Peniana (corpos cavernosos): Três tipos de prótese penianas encontram-se disponíveis para uso em pacientes que não respondem ao tratamento ou que se recusam a outras formas de terapia: semi-rígida, maleável e inflável. A eficácia, complicações e aceitabilidade variam entre os três tipos de próteses, sendo os principais problemas a falência mecânica, infecções e erosões. O desgaste das partículas de silicone tem sido relatado, incluindo sua migração para os linfonodos regionais; entretanto nenhum problema clinicamente identificável foi relatado como resultado das partículas de silicone. Existe o risco de necessidade de reoperação para todos os dispositivos. Embora as próteses infláveis produzam aparência mais natural do ponto de vista fisiológico, elas têm maior taxa de falhas, requerendo reoperação. Homens com diabetes mellitus, lesões da medula espinhal ou infecções do trato urinário apresentam maior risco de infecções associadas às próteses. Esta forma de tratamento pode não ser apropriada em pacientes com fibrose severa de corpo do pênis ou doença grave. A circuncisão pode ser necessária em pacientes com fimose e balanite.
Exemplos de próteses urológicas:
1. Próteses penianas (ou de corpo cavernoso)
2. Próteses de Esfíncter (esfíncter artificial)
1. Balão controlador de pressão 2. Botão desativador: facilita o pós-operatório 3. Bomba de controle: esvaziamento controlado pelo paciente 4. Conectores: simplificam as conexões e economizam tempo de cirurgia 5. Controlador de continência |
1.Botão para desativação em separado: reduz o tamanho da bomba e facilita o pós-operatório 2. Pequena bomba de controle: permite seu posicionamento em menores espaços anatômicos |
3. Próteses de Testículo
1.Prótese de silicone sólido 2. Prótese de silicone gel |
Urolume é uma espécie de tubo feito de uma minúscula cesta metálica, que funciona como um dilatador de uma porção estenosada (estreitada – Leia em Estenose de Uretra ) da uretra masculina, geralmente, na uretra posterior. Funciona como um “stent ” de coronária, que é aquela ” molinha ” que se coloca nas artérias do coração, para evitar que as coronárias fechem e o indivíduo sofra mais um enfarte. É muito semelhante mas tem tamanho maior. É considerado um método minimamente invasivo pois é introduzido pela uretra, sob visão direta do urologista no vídeo, sob um bloqueio anestésico (raqui ou peridural). Existem algumas possíveis complicações, como a migração para dentro da bexiga, para o esfíncter externo (deixando o indivíduo incontinente urinário até a remoção ou reposicionamento do Urolume), formação de cálculos urinários no implante Urolume e mais raramente a erosão (perfuração) da uretra.